Carlos Martinho
Carlos Martinho, ou só Martinho, também conhecido por Calota, jogou no Atlético durante onze temporadas, e mesmo com a saída para o Belenenses (onde acabaria nas Reservas dos azuis do Restelo), tornou-se um símbolo do clube alcantarense.
Conhecido pela técnica e potência de remate, este Extremo-Direito alcançou a simbólica marca de 220 jogos ao serviço do Atlético, nos quais facturou por 92 vezes. Notável, ainda para mais se tivermos em conta os seus contemporâneos no clube.
Estreou-se a 6 de Setembro de 1947, na 1ª. jornada do Campeonato de Lisboa, numa partida de má memória, já o Atlético perdeu, por 0-3, no Estádio da Tapadinha com Jesus Correia (bisou) e Albano a serem os autores dos golos «verde-e-brancos».
A estreia no Campeonato Nacional, curiosamente, dar-se-ia a 16 de Novembro do mesmo ano, e o adversário seria novamente o Sporting que na 1ª jornada vinha à Tapadinha vencer por 2-1.
Nos seus primeiros anos Alcântara, Carlos Martinho pega de estaca no onze, salvo algumas excepções onde, ou por lesão ou por compromissos profissionais, o avançado não pôde ajudar a sua equipa. Os seis anos seguintes revelaram muita intermitência, mas na sua época de despedida, já com 30 anos, sagra-se o melhor marcador do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, com 32 golos.
No final da época dá-se o salto para o Belenenses, mas a fortuna nada quis com o popular Calota. Depois de uma primeira época na equipa de honra dos azuis, passa duas temporadas nas reservas, acabando a carreira ao serviço da CUF, em 1962.
Pelo Atlético ainda viu o seu nome na história do clube por outros motivos. Em 1949 foi dos melhores em campo contra o Málaga, de Espanha, na primeira partida internacional do Atlético. E em 1951 participou na digressão ao Ultramar que se recusou a jogar na África do Sul, à altura sob o Apartheid.
Esteve presente na final da Taça de Portugal de 1948/49, e até marcou o golo de honra da turma alcantarense. Além disso, ainda alcançou um 3º lugar e um 4º lugar na 1ª Divisão, em 1949/50 e 1950/51, respectivamente.
Empregado de escritório de profissão, por duas vezes representou a Selecção Nacional, ambas em 1951. O Seleccionador Tavares da Silva chamou o Extremo-Direito do Atlético para uma digressão pelo Reino Unido, e Carlos Martinho alinhou nos dois jogos que o combinado luso realizou-
Primeiro contra o País de Gales, onde Portugal perdeu por 1-2, jogou os 90 minutos e uma semana depois, contra a Inglaterra, entrou aos 36 minutos para o lugar de Patalino na derrota da sua equipa por 2-5.
Conhecido pela técnica e potência de remate, este Extremo-Direito alcançou a simbólica marca de 220 jogos ao serviço do Atlético, nos quais facturou por 92 vezes. Notável, ainda para mais se tivermos em conta os seus contemporâneos no clube.
Carlos Martinho, uma década ao serviço do Atlético. |
A estreia no Campeonato Nacional, curiosamente, dar-se-ia a 16 de Novembro do mesmo ano, e o adversário seria novamente o Sporting que na 1ª jornada vinha à Tapadinha vencer por 2-1.
Nos seus primeiros anos Alcântara, Carlos Martinho pega de estaca no onze, salvo algumas excepções onde, ou por lesão ou por compromissos profissionais, o avançado não pôde ajudar a sua equipa. Os seis anos seguintes revelaram muita intermitência, mas na sua época de despedida, já com 30 anos, sagra-se o melhor marcador do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, com 32 golos.
Foram mais de 200 jogos com as cores do Atlético. |
No final da época dá-se o salto para o Belenenses, mas a fortuna nada quis com o popular Calota. Depois de uma primeira época na equipa de honra dos azuis, passa duas temporadas nas reservas, acabando a carreira ao serviço da CUF, em 1962.
Pelo Atlético ainda viu o seu nome na história do clube por outros motivos. Em 1949 foi dos melhores em campo contra o Málaga, de Espanha, na primeira partida internacional do Atlético. E em 1951 participou na digressão ao Ultramar que se recusou a jogar na África do Sul, à altura sob o Apartheid.
Esteve presente na final da Taça de Portugal de 1948/49, e até marcou o golo de honra da turma alcantarense. Além disso, ainda alcançou um 3º lugar e um 4º lugar na 1ª Divisão, em 1949/50 e 1950/51, respectivamente.
Empregado de escritório de profissão, por duas vezes representou a Selecção Nacional, ambas em 1951. O Seleccionador Tavares da Silva chamou o Extremo-Direito do Atlético para uma digressão pelo Reino Unido, e Carlos Martinho alinhou nos dois jogos que o combinado luso realizou-
Primeiro contra o País de Gales, onde Portugal perdeu por 1-2, jogou os 90 minutos e uma semana depois, contra a Inglaterra, entrou aos 36 minutos para o lugar de Patalino na derrota da sua equipa por 2-5.
Bilhete de Identidade |
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Nome: Carlos Martinho Gomes |
Data de Nascimento: 18 de Outubro de 1926 |
Nacionalidade: Portuguesa |
Posição: Extremo-Direito |
Jogos pelo Atlético: 220 |
Golos pelo Atlético: 92 |
Internacionalizações: 2 |
Época | Clube | Divisão | Campeonato Nacional | Taça de Portugal | Campeonato de Lisboa |
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1947/48 | Atlético | 1ª Divisão | 25/11 | 3/1 | 5/2 |
1948/49 | Atlético | 1ª Divisão | 24/8 | 4/2 | |
1949/50 | Atlético | 1ª Divisão | 23/9 | ||
1950/51 | Atlético | 1ª Divisão | 26/10 | 7/3 | |
1951/52 | Atlético | 1ª Divisão | 14/3 | ||
1952/53 | Atlético | 1ª Divisão | |||
1953/54 | Atlético | 1ª Divisão | 13/4 | ||
1954/55 | Atlético | 1ª Divisão | 19/3 | 1/0 | |
1955/56 | Atlético | 1ª Divisão | 17/3 | 2/0 | |
1956/57 | Atlético | 1ª Divisão | 8/1 | ||
1957/58 | Atlético | 2ª Divisão | 34/32 | ||
1958/59 | Belenenses | 1ª Divisão | 12/7 | ||
1959/60 | Belenenses | Reservas | |||
1960/61 | Belenenses | Reservas | |||
1961/62 | CUF | 1ª Divisão | 1/0 |
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