«Sentimos enorme frustração e revolta» - Almeida Antunes



Presidente Almeida Antunes atira-se à SAD alcantarense.
O ambiente que se vive na Tapadinha é nitidamente pesado, fruto da instabilidade que teima em não largar o Atlético e que muito contribui para o último lugar ocupado actualmente pela turma alcantarense na Liga 2, a dez jornadas do fim do campeonato.

Desde o início da época, já passaram pelo banco do Atlético cinco treinadores, mas os sinais de retoma não aparecem, o que leva a direcção alcantarense a questionar as decisões tomadas pela SAD do clube, adquirida em Junho por um grupo chinês.

«Há um sentimento de frustração e de revolta que não têm medida.Tudo fizemos para evitar esta situação, mas não fomos respeitados. As pessoas que estão à frente da SAD não sentem o clube nem têm experiência nesta área», acusa o presidente do Atlético, Almeida Antunes, em conversa com A BOLA.

Para o líder alcantarense, o descalabro começou com a destituição da equipa técnica liderada por Bruno Baltazar, a apenas uma semana do arranque da Liga 2.

«Trouxeram Gorka Etxeberria, que não conhecia a nossa realidade, e foram atirados vários jogadores para a equipa sem ter sido feita uma análise prévia sobre as reais necessidades do plantel. Quando Gorka foi demitido, os órgãos sociais do clube entendiam que devia ser contratado António Pereira. Mais uma vez não fomos ouvidos», conta o presidente.

Enquanto se espera a transferência do Capital da SAD pertencente ao grupo chinês para as mãos de pessoas ligadas à GIC empresa que gere carreiras desportivas -, a direcção lamenta a forma como o processo tem sido gerido.

«Em Junho estávamos a negociar com várias entidades, e gente da nossa confiança levou-nos para esta. Aos sócios queremos dizer apenas que estamos tão tristes como eles e que nada podemos fazer», termina Almeida Antunes.

Texto: A Bola.

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