O matador decisivo
O avançado português pode ter apenas 4 golos, mas não é exagero dizer que valeram sempre pontos à sua equipa. A primeira vez que faturou foi na 9.ª jornada, em casa, frente ao Trofense (vitória por 2-1). Adilson entrou aos 45’ e marcou no minuto seguinte, quando os alcantarenses perdiam por 0-1. Aos 87’ fez a assistência para o golo de Varela que garantiu a vitória. Seguiu-se o triunfo com o Portimonense (3-2, na 21.ª jornada), assinando o triunfo aos 89’, e os empates com o Marítimo B (28.ª ronda, fez o 1-1 aos 62’) e Freamunde (fechou a contagem da partida, aos 87’). A receção aos freamundenses, no fim de semana passado, foi o único em que marcou quando começou a titular.
“Todos queremos ajudar. Tem-me calhado a mim, fico contente por isso, mas já houve a fase em que foi o Varela, o Ailton, o Luís Dias, o Moreno...”, referiu, preferindo valorizar o trabalho feito pelo coletivo. “Agora é continuar, pois ainda não ganhámos nada nem conseguimos alcançar a nossa meta, que é a permanência.”
Proveniente do Futebol Benfica, o futebolista elogia o trabalho desenvolvido pelo técnico António Pereira e garante que não quer regressar aos escalões inferiores. “Estar numa liga profissional é o que sempre quis. Estou a notar muitas diferenças, por exemplo dedicamo-nos só aos treinos. Antes trabalhava e treinava-me à noite”, refere, acrescentando: “Quero chegar o mais longe possível. Não prometo golos, só muito empenho, trabalho e tentar ajudar a equipa.”´
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Texto: Record.
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