Gorka Etxeberria: «Quero ver a reação da equipa em campo»
O espanhol de origem basca, de 41 anos, chega a Alcântara pela amizade que tem com Almani Moreira, agora diretor-desportivo, mas também devido à sua “qualidade e competências”. No pouco tempo de trabalho que teve na Tapadinha, Etxeberria tentou transmitir os seus princípios de jogo, embora com as inerentes condicionantes.
“Para mim é a primeira semana e para a equipa é a semana de início de campeonato. Já cheguei tarde e o problema é ter de transmitir muita coisa em tão pouco tempo. Tenho falado com o plantel sobre a forma como quero jogar, mas agora quero ver a reação da equipa em campo para poder fazer correções”, diz o treinador basco ao nosso jornal.
Cansaço. O jogo com o Sporting B – “uma equipa com qualidade, dinâmica e rápida” – é, claro está, para ganhar e também para tirar as primeiras ilações sobre o grupo de trabalho, que está “cansado”.
“Treinámos muito esta semana e os jogadores tiveram de assimilar muita informação, pois há alguns conceitos novos. Estão cansados das pernas e da cabeça. Ainda assim, esse facto não servirá de desculpa para o jogo com o Sporting B. Estamos preparados para os defrontar”, assegura Gorka Etxeberria, conhecedor da realidade do Atlético e do futebol português, até pela amizade que tem com Carlos Xavier, Oceano e Sá Pinto, jogadores que representaram a Real Sociedad, a sua equipa.
Plantel. Gorka Etxeberria ainda tem o grupo de trabalho incompleto e espera reforços, apesar de não o admitir, mas deixa esses pormenores para Almani Moreira.
“Estou satisfeito com os jogadores que tenho, embora tudo o que diga respeito à constituição do plantel esteja a cargo dele. Sou treinador, trabalho com o que tenho”, refere o basco, que pretende pelo menos mais um adjunto se isso for financeiramente viável. Para já, Carlos Pereira é o único adjunto.
Via Record.
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